I Coríntios 15.24,25
Introdução
- Na época das eleições, os candidatos têm que apresentar um plano de governo para que a população possa fazer sua escolha com o maior número de informações possíveis.
- Embora a maioria da população não leia esses planos, inclusive porque são longos, é possível fazer um resumo comparativo entre os planos dos candidatos, para nos ajudar a ver quem melhor nos representaria.
- Mesmo que os candidatos tenham a possibilidade de mudar e de fato façam mudanças várias vezes, o acompanhamento atento é suficiente para mostrar as diferenças entre os principais assuntos dos seus respectivos projetos. Geralmente os planos giram em torno dos seguintes temas e tem as seguintes propostas:
IMPOSTOS
Redução da carga tributária e aumento da receita através de outros meios, inclusive taxação sobre exportação, sobre bens, lucros e dividendos, sobre grandes propriedades.
IMPRENSA
Ausência de qualquer controle social de mídia ou no máximo algum tipo de mecanismo de regulamentação para inibir abusos
CORRUPÇÃO
Manter os instrumentos judiciais para que todo e qualquer tipo de corrupção seja combatida e os seus praticantes sejam investigados, processados e presos.
SEGURANÇA
Combate ao crime simples ou organizado, com aumento do efetivo policial nas ruas e construção de mais presídios.
AGRONEGÓCIO
Segurança no campo, políticas para consolidar mercado interno, abrir novos mercados externos, melhoria da logística de distribuição ou regulação para evitar aumento dos latifúndios, com reforma agrária e distribuição de terras para plantio familiar.
DROGAS
Combate à ideologia de liberação irrestrita de drogas ilícitas ou promover a descriminalização das drogas.
EDUCAÇÃO
Melhorar as condições de salário dos professores, assim como dos espaços físicos das escolas, aperfeiçoando periodicamente os programas curriculares, ampliando as possibilidades de financiamento das pesquisas.
Desenvolvimento
- Ocorre, todavia, que embora seja sempre interessante esse conhecimento sobre os planos de governos dos candidatos aos vários cargos, porque estamos numa igreja e não devemos fazer da igreja um palanque de debate político secular, nossa atenção deverá ser continuamente direcionada para aquele que será o melhor plano de governo de todos, isto é, o plano de governo de Jesus Cristo.
- Nesse sentido, é bom lembrar que o Plano de Governo de Jesus não é para ser implementado neste mundo em seu sentido completo e abrangente.
2.1. Basta nos reportar ao que Jesus disse ao Diabo logo no início do seu ministério: “Vai-te Satanás, porque está escrito ‘Ao Senhor teu Deus adorarás e só a Ele servirás”. Jesus disse isto quando lhe foi mostrado todos os governos deste mundo como oferta para adorá-lo. (Mateus 4.9.10).
2.2. Ao final do seu ministério, quando Pilatos lhe perguntou se era rei de Israel, Ele afirmou: “Meu reino não é deste mundo... meu reino não é daqui” (João 18.36).
- Por isso, se queremos pensar no plano de governo de Jesus, precisamos pensar no plano que ele vai realizar quando voltar a este mundo, isto é, na sua segunda vinda. Embora existam controvérsias sobre a interpretação do seu reinado, se os mil anos são ou serão literais aqui na terra quando voltar ou se é simbólico e já está ocorrendo e terminará quando Ele voltar, há unanimidade de crença sobre o que vai acontecer em seu retorno.
- Com base não apenas no Apocalipse, mas em outros textos bíblicos também, no seu plano de governo estão previstos os seguintes acontecimentos:
– Jesus Cristo voltará literal e visivelmente
– O Diabo, a antiga serpente, será derrotado definitivamente.
– Haverá a ressurreição dos mortos.
– Haverá o julgamento dos vivos e dos mortos
– Os salvos entrarão na felicidade eterna, desfrutando da justiça, do amor e igualdade em termos absolutos.
- Os ímpios serão condenados também eternamente
– Teremos o Triunfo final do Reino de Deus em novos céus e uma nova terra.
Conclusão
- Independentemente de quem será eleito em qualquer época para qualquer cargo político, nós continuaremos esperando a volta de Jesus.
- Mudam-se os reis, os ditadores, os presidentes, governadores e prefeitos em todas as nações, mas nós continuamos a proclamar que Jesus recebeu um “nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão no céu e na terra e debaixo da terra e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor para glória de Deus Pai” (Filipenses 2.9-11)