Mateus 16.13-17
A IDENTIDADE DE JESUS CRISTO
Introdução
- Até os dias atuais ainda existem controvérsias a respeito da natureza de Jesus Cristo, considerando tanto suas palavras ditas sobre si mesmo quanto as obras que realizou.
1.2. A Revista Superinteressante publicou em 2003 e voltou a publicar em 2016 um artigo para responde à pergunta “Quem Foi Jesus?”. A certa altura, o autor do artigo escreveu: “Parece estranho, mas para os estudiosos há pelo menos dois Jesus”. Em seguida procurou explicar que um deles foi enviado por Deus, o Cristo apresentado nos evangelhos, de natureza divina, que morreu na cruz para nos salvar mediante o perdão dos pecados. O outro é a personagem histórica chamada Yeshua, homem que nasceu, viveu e que morreu porque foi perseguido e punido pelos judeus e romanos, cuja natureza era apenas humana (https://super.abril.com.br/historia/quem-foi-jesus/).
1.2. O canal de televisão Discovery divulgou documentário para responder a essa pergunta, levantando hipóteses baseadas no Novo Testamento e nas pesquisas históricas feitas mais recentemente. Além de levantar dúvidas sobre a harmonia dos evangelhos e as pesquisas arqueológicas, termina o documentário fazendo três perguntas: “Foi o maior dos profetas? Foi um revolucionário? Quem é esse impactante homem que dois mil anos depois de sua morte continua mobilizando multidões? (https://www.youtube.com/watch?v=j073v4fFtsU).
- Exatamente para saber o que as pessoas de seus dias estavam pensando a seu respeito é que Jesus fez esta pergunta: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?”.
Desenvolvimento
- As primeiras idéias a seu respeito lhe foram comunicadas imediatamente. Os apóstolos depois de fazerem uma enquete, comunicaram que diziam ser ele uma ressurreição de João Batista ou Elias ressuscitado ou Jeremias ou de algum outro profeta.
- Posteriormente, nos estudos das cartas apostólicas, percebe-se nova controvérsia quando os gnósticos estavam ensinando que Jesus era uma aparência divina, razão porque João apóstolo insistiu em ensinar que Jesus veio em carne, sendo assim humano em sua natureza.
- Como consequência dessas discussões a respeito da identidade de Jesus Cristo, periodicamente os líderes religiosos se reuniram em concílios para debater o assunto e fazer alguma afirmação teológica.
3.1. O Concílio de Niceia, na atual Turquia, em 325, afirmou que Jesus era da “mesma natureza do Pai”. Isto é, assim como o Pai é divino também Jesus era divino em sua essência e natureza,
3.2. O Concílio de Constantinopla, também no Oriente, em 381, afirmou que “a natureza divina não absorveu a humana”. Isto é, mesmo sendo divino era realmente humano enquanto esteve na terra.
3.3. O Concílio de Calcedônia, ainda na Ásia Menor, afirmou que Jesus era “verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem”. Isto é, em Jesus havia as duas naturezas ao mesmo tempo, inconfundíveis e inseparáveis.
- A esta altura, certamente você estaria me indagando sobre a relevância dessas controvérsias. A resposta é que a) nossas crenças atuais estão plenamente de acordo com os ensinos do Novo Testamento; b) que em nossas doutrinas não existem heresias comprometendo a nossa fé; c) que essa identidade de Jesus garante sua autoridade e poder para perdoar nossos pecados e garantir nossa salvação eterna.
Conclusão
Estejam absolutamente certo que desde os tempos antigos até os dias futuros muitas afirmações erradas já existiram e continuarão sendo divulgadas a respeito de Jesus Cristo. Não vão faltar pesquisas, publicações e documentários apresentando as mais variadas hipóteses. Por isso, continuem crendo em Jesus Cristo tendo como base os ensinos baseados do Novo Testamento. Continuem dizendo como Tomé: “Senhor e Deus meu”.