Tiago 4.1
Introdução
- Este é um dos temas mais relevantes da história da humanidade, inclusive objeto de literatura e de arte.
1.1. Tolstói escreveu um romance em 1865 tendo como pano de fundo as guerras russas na época de Napoleão Bonaparte. Mostrou a brutalidade da guerra, sua banalidade e seus acasos. Em 2005 a BBC produziu uma série que foi assistida por mais de 8 milhões de expectadores, acentuando ainda mais temas como amor e ódio, guerra e paz, vida e morte.
1.2. O famoso pintor brasileiro Cândido Portinari fez uma obra em dois painéis entre 1952 e 1956, expostos no principal hall de entrada da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York, onde quis mostrar a importância da paz no mundo.
- O que se percebe ao longo da história é que os seres humanos tanto querem a paz quanto a guerra ao mesmo tempo, razão por que o assunto se torna um inevitável conflito interior, como revelou Tiago em sua epístola.
Desenvolvimento
- Percebe-se a inclinação da natureza humana pela guerra nas inevitáveis e incessantes guerrilhas, revoluções, invasões de países, conflitos interpessoais, indústria bélica. Só na Segunda Guerra Mundial estima-se que de 70 a 85 milhões de pessoas morreram. As atuais guerras e revoluções em várias nações fazem com que o número de mortos aumente numa quantidade assustadora.
- Por outro lado, não faltam iniciativas pessoais, institucionais e governamentais para promover a paz. Umas mais significativas contribuições foi a instituição do Prêmio Nobel da Paz, quando pessoas que buscam a pacificação são reconhecidas e honradas. Os pacificadores em vez de lutar, dividir e conquistar são aqueles que escolhem o amor, a união e a solidariedade.
- Mais importante de tudo é que Deus mesmo quer que o mundo viva em paz e Jesus Cristo ensinou que felizes são os pacificadores.
3.1. Mesmo que nas páginas do Velho Testamento não faltem textos bíblicos mostrando pessoas e líderes fazendo guerra em nome de Deus, também são muitas as declarações proféticas que anunciam uma paz promovida por Deus. Zacarias, o profeta, declarava desde os seus dias: “Ele destruirá os carros de guerra de Efraim e os cavalos de Jerusalém, e os arcos de batalha serão quebrados. Ele proclamará paz às ações e dominará de um mar a outro e do Eufrates até os confins da terra" (Zacarias 9.10).
3.2. Jesus Cristo é chamado de “Príncipe da Paz” porque concede a paz em nosso coração, promove a paz entre as nações e estabelecerá um reino de paz universal quando voltar a este mundo (Isaías 65.23).
Conclusão
Se pessoas que não são crentes experimentam conflitos interiores que os levam à guerra, os que acreditam em Jesus Cristo são convidados a viverem neste mundo procurando a paz, confiando plenamente no poder de Deus para cultivá-la e promove-la. Jesus disse: “Bem aventurados os pacificadores porque eles verão Deus” (Mateus 5.9).