Êxodo 32.19
REAÇÕES AO CARNAVAL
Introdução
- Em nossos dias existem várias opiniões positivas e bondosas emitidas sobre a festa carnavalesca. Alguém disse: “É uma festa popular, caracterizada pela alegria, fantasia, folia. Apenas isto”. Outra pessoa acrescentou: “É uma expressão cultural de nosso povo, que divulga nossa arte, costumes e tradições...”. Alguém mais ampliou: “É a oportunidade que um povo sofrido e penalizado tem para esquecer por três dias suas tristezas e viver uma ilusão, um sonho, uma utopia no mundo imaginado de reis, rainhas, príncipes, riqueza e luxo”.
- Diferentemente desses julgamentos indulgentes, a reação de Moisés diante da festa carnavalesca que aconteceu perante seus olhos foi de indignação. Expressou um grande sentimento de ira pela idolatria e profanação que contemplou.
- À luz do que também tem acontecido em nosso tempo com valores religiosos e espirituais outra não pode ser nossa reação, senão a de igualmente ficarmos indignados. Tanto em São Paulo como no Rio de Janeiro representações cristãs têm sido repetidas vezes desrespeitadas.
Desenvolvimento
- Se você acha que estou exagerando ao comparar as duas festas, respondo dizendo que historicamente o carnaval tem sido reconhecido como originado nas festas promovidas no antigo Egito. As pessoas naquela época já pintavam o rosto, bebiam e dançavam, inclusive nas festas religiosas. Depois vieram as festas com orgia e vinho na Grécia e os bacanais em Roma.
- Mesmo que existisse um bezerro de ouro dando uma conotação especificamente religiosa, Moisés tinha diante de seus olhos um verdadeiro carnaval, com bebidas e danças. Era uma festa promovida pela mistura de gente que viera do Egito. O verso 6 do texto relata que eles comiam, bebiam e dançavam. Os versos 17 e 18 informam que Josué ouvia vozes de pessoas que cantavam muito. Não há como não perceber o ambiente carnavalesco.
- Depois que se converteu ao evangelho, a artista Valéria Valença passou a dar seu testemunho. Disse que sua vida de globeleza mudou e agora falava do amor de Deus. Numa entrevista, um repórter lhe fez perguntas e ela deu respostas que transcrevo a seguir: “Tem saudade do carnaval? Não. Deixei de desfilar porque já tinha vivido tudo como a globeleza. Com fantasia, sem fantasia, já vivi de tudo. Agora estou em outra fase. Só quero curtir a infância dos meus filhos. O carnaval é uma festa da carne, uma festa do mundo. As pessoas lá continuam pecando. Você pecava quando aparecia nas vinhetas e desfilava com o corpo apenas com a tinta e purpurina? Sim. Mas eu não estava na presença do Senhor, não tinha os conhecimentos que tenho hoje” (http://holofote.net/ex-globeleza-valeria-valenca-da-seu-testemunho-de-conversao/).
Conclusão
Mais do que definir, como os outros, para influenciar interpretações, penso que cada um pode concluir pelo que vê acontecendo como profanação de valores religiosos, nudismo, liberação sexual, bebidas e drogas, transmissão de doenças, gravidez precoce, violência, criminalidade, desperdício financeiro, rompimento de laços familiares... Nada a haver com o bem que Deus quer para as pessoas.
Por isso, vamos orar agora, na esperança de que pessoas possam perceber a verdade do carnaval e se converter a Jesus Cristo também.