44. Meu Amor a Jesus

Filipenses 3.7-9

Introdução

  1. Apesar da existência de conflitos relacionais e de exemplos de desafetos pessoais, não é novidade perceber também a existência de amor entre pessoas, amor umas pelas outras. A experiência do amor mútuo continua sendo uma realidade inegável, seja em termos românticos e sociais, seja em termos espirituais.
  2. Novidade, em termos religiosos, é o nosso amor a Jesus Cristo e a Deus, o Pai Celestial. Um tipo de amor que chega altera o estilo de vida, alterar valores, redirecionar objetivos, motivar ações... Como aconteceu com Paulo apóstolo e tem sido experimentado por tantos outros crentes em nossos dias.

Desenvolvimento

  1. Religiosamente falando, você estaria então me indagando: “Se Deus e Jesus são invisíveis, como podemos amar alguém a quem não vemos?”

1.1. Você indaga assim porque você está acostumado a amar o que vê, isto é, uma imagem, um objeto, um símbolo, uma representação, através da percepção sensorial de um dos sentidos: a visão.

1.2. Mesmo que Deus e Jesus realmente sejam invisíveis, eles podem ser espiritualmente amados. Se não fosse assim, não haveria mandamento nessa direção: “Amarás ao Senhor teu Deus....”. Se não fosse possível, Davi não teria expressado esse sentimento, quando declarou: “Amo ao Senhor”. Se não pudesse ser experimentado, Pedro apóstolo não teria ensinado: “Amamos mesmo não vendo”.

  1. Evidentemente a indagação consequente é: “De onde vem esse amor a Jesus?”. A resposta da Bíblia: “É resultado do amor de Deus e de Jesus por nós: “Deus é amor”. “Deus amou o mundo....”. Nós o amamos, porque Ele nos amou primeiro”. É, portanto, resultado da iniciativa de Deus em nos amar.
  2. De repente, esse amor divino preenche o vazio da vida, dá sentido à existência, perdoa pecados, alivia as dores, redireciona objetivos, supre carências, dá forças para prosseguir, aponta para uma eternidade em que o amor será pleno e perfeito entre todos os que lá estiverem com Deus e Jesus.

Conclusão

Como resposta à experiência do amor divino derramado em nosso coração, nosso ser interior é despertado em sua dimensão de amor espiritual que se volta para Jesus Cristo de modo rico, profundo e inexplicável. Esse amor espiritual passa a ser então “visível” em nosso estilo de vida, motivações, objetivos e valores. Amar a Deus se torna uma realidade inegável, ainda que inexplicável.