123. O Rei Jesus

João 18.37

O Rei Jesus

Introdução

  1. Para as pessoas que viviam naquela região e naqueles dias, quando várias nações tinham a monarquia como regime político, assim como para pessoas hoje em dia que vivem em países onde a monarquia ainda está em vigor, alguém chamar Jesus Cristo de Rei não causava e nem causa nenhuma estranheza.
  2. Por isso, pensando especificamente no país chamado Israel, Pilatos perguntou se ele era Rei dos Judeus e Jesus respondeu que sim. Afinal de contas, mesmo que em Roma o regime político fosse o Império, em Israel a monarquia havia durado muitos anos e eram lendários os nomes dos Reis Davi, Salomão, Ezequias, Josias. Na sequência, havia a expectativa de Jesus também ser Rei de Israel.
  3. Vindo para nosso país e especificamente neste tempo, a ideia de Jesus ser Rei soa uma pouco fora de moda, isto é, obsoleto, arcaico, antiquado, pois nosso regime político é o Presidencialismo. Estamos acostumados a chamar nosso líder nacional de Presidente. Diante desse fato, não seria o caso de também chamar Jesus Cristo de nosso Presidente? Não estaríamos assim contextualizando mais adequadamente a função de Jesus à nossa realidade nacional?

Desenvolvimento

  1. Infelizmente, se tivermos essa atitude cultural, não conseguiremos reconhecer em Jesus Cristo o pleno significado de sua função, pois o título de Presidente seria insuficiente.

1.1. É preciso ver e reconhecer Jesus Cristo como Rei, mesmo em nossa época e em nosso país, porque ele tem todo o domínio, todo o poder, toda a autoridade. Aliás, ele mesmo declarou: “É me dado todo o poder no céu e na terra” (Mateus 28.18). Paulo apóstolo em carta aos filipenses: “Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai” (Filipenses 2.9-11). Em sua visão sobre o que vai acontecer no final dos tempos, o apóstolo João deixou escrito: “E olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos animais, e dos anciãos; e era o número deles milhões de milhões, e milhares de milhares,
Que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças.
E ouvi a toda a criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que estão no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre
” (Apocalipse 5.11-13).

1.2. Como Rei, Jesus Cristo irá derrotar todos os seus inimigos humanos e espirituais, principalmente a Besta, o Falso Profeta e Satanás, a antiga serpente, governando sobre todas nações e povos. Em sua visão do que irá acontecer no futuro, o apóstolo João deixou escrito: “E o sétimo anjo tocou a sua trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre” (Apocalipse 11.15). O Brasil, a China, a Rússia, a Coreia do Norte, os países africanos, americanos, europeus, asiáticos estarão sob o governo de Jesus Cristo, como Rei de Todas as Nações. Todos os líderes mundiais que resistem a Jesus, que fazem perseguição à igreja e que sonham em dominar o mundo serão derrotados por Jesus Cristo.

  1. Embora eu mesmo já tenha pregado um sermão com o título “Jesus Cristo, Meu Presidente”, qualquer pessoa que exerça essa função sabe que seus poderes na República são limitados e divididos com o poder legislativo e judiciário. Aliás, vários presidentes em vários países e até mesmo aqui no Brasil experimentaram a frustração por não realizarem o que desejavam, encontrarem forte oposição e até chegarem a ser depostos. A República, onde deveria prevalecer a Democracia, isto é, o governo do povo pelo povo e para o povo não tem conseguido alcançar os ideais de justiça, equidade, verdade, paz e prosperidade.

Conclusão

Precisamos realmente que Jesus seja nosso Rei, pois também os regimes totalitaristas que já surgiram no mundo ou que estejam em vigor tem se mostrado útil aos opressores, líderes impiedosos, cruéis, opressores. Somente Jesus Cristo, como nosso Rei, nos oferece verdadeiro amor, legítimo perdão e imprescindível paz interior, paz uns com os outros e paz com Deus. Seja quem for nosso presidente, Jesus sempre será nosso Rei.